sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

ai, ai, Ai Weiwei

Só pra registrar rapidinho sobre essa exposição foda, foda, foda do WeiWei, primeira individual dele no Brasil.

Muito por ser um grande artista, mas também por, já há um tempinho, resistir bravamente à perseguição de um regime sacana e totalitário, ele tem autoridade suficiente pra dizer, sem soar leviano, coisas de uma matemática extremamente simples e que ultimamente foram novesforamente "esquecidas".

Premissas básicas como essa aqui:

"Temos que lembrar que não temos escolha.
Ou estamos do lado certo ou do lado errado."

É, meu chapa, isso, em outras palavras, quer dizer também que você não pode sair por aí andando de mãozinhas dadas com o Hitler no parque, pentear o bigodinho dele debaixo da sombra de um carvalho, bater palminhas pra ele sempre que ele dá um faniquito afetadinho ou gargalhar estupidamente quando ele é confrontado e, por falta de inteligência maior, cospe uns palavrõezinhos em resposta e depois, quando o circo pegar fogo, alegar que não teve nada a ver com o holocausto.

E, a partir dessa bobinha analogia, com alguma criatividade, você pode reconstruir outras muitas também, para múltiplos contextos - inclusive, e principalmente, o seu.

Mas, se isso não tem nada a ver com você, bom, então dá pra continuar colocando a cabecinha no travesseiro e dormindo tranquilo à noite.


Mas, quando a coisa der merda, não pode esquecer de outra velha premissa básica.
Essa, do nosso submarínico Capitão Jacques:

"Estamos todos no mesmo barco."


Mas isso aqui é só arte.
Não é importante não, bobo, relaxa.
Deixa o barco correr solto.

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Ai Weiwei Raiz

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