Em 2001 a National Geographic Brasil publicou essa revista aqui da qual, por acaso, eu tenho um exemplar sobrevivente (tão em extinção quanto os próprios motivos abordados e todo o mercado editorial magazínico impresso):
"África, a triste sina do povo bosquímano."
Ontem a "energia" acabou, tudo "descarregou" e eu desgrudei a cara da tela, acendi a lamparina e comecei a folhear essa danada, vinte anos depois. Quando falta energia e inspiração costumo recorrer muito às fotos desse pessoal, seja pra matar o tempo, ter umas ideias ou fazer uns rabiscos, alguns deles até já publicados em descuidadas postagens anteriores.
(Em síntese, tô sempre roubando descaradamente dessa fonte.)
E foi só depois de passar por todas as páginas que me toquei de que se tratava de uma edição não só de 2001, mas também lançada em outro remoto mês de fevereiro:
"...tempo, tempo, tempo, tempuuuu..."
Dentro disso, resolvi inaugurar mais uma inconstante e pouco promissora sessão por aqui, batizada: "dos da National".
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Luz e espinhos
"Uma jornada em meio ao calor, os caminhos, os personagens e as histórias da mais rude das caatingas: o Raso da Catarina, Bahia."
Por Ronaldo Ribeiro
(Raso da Catarina, Bahia, Brasil)
"Homens e espinhos, bichos e plantas, vida e morte rondam o território do Raso. Os sertanejos erguem cercas para isolar o gado, mas, às vezes, a natureza se antecipa nessa tarefa: os bois podem ficar onde morrem, para sempre."
"O Raso, enfim, é a quintessência da caatinga - um inferno de areia, espinhos e solidão. Só não é mais ermo porque as poucas pessoas que nele vivem insistem em integrar-se ao cenário hostil. Transpiram paixão pela terra, exalam calor humano."
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"Homens e espinhos..."
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O maior estacionamento da américa
"O vilarejo não está completamente morto, mas parece. Em meados de julho, a temperatura não sai da marca dos 48ºC. Na rua principal, as lojas estão fechadas, com as janelas protegidas por tábuas. Impregnado de uma poeira cor de âmbar, o vento espalha folhetos sujos pelos telhados e pelo deserto."
Por Cary Wolinsky
"Quando as lojas fecham, a camaradagem se instala entre os moradores temporários."
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"...oh, honey pie..."
Aquarela com aroma de baunilha envelhecida em barril de carvalho sobre reboco paulista de densidade de massa desconhecida.
Hoje, com um pouco de Perseverance, passou a estar um pouco mais perto de logo ali.
"...tempo, tempo, tempo, tempuuuuuuuuu...."
Tamanqueiro - Siba
pra eu caminhar no sereno,
um grande outro pequeno
pra pegada variar."
Fiquei rindo internamente desse anúncio e pensando em consultar a associação dos arqueólogos, indagando sobre a impressão deles a respeito dessa campanha na época.
Também perguntaria como eles receberiam essa mensagem hoje e se algum deles tem alguma consideração sobre esse carro.
Bom, tô com o número do telefone da associação aqui.
Acho que vou ligar mesmo.
Bora?!
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P.S.: A menção a pelo menos três carros, sendo dois deles nos últimos dois dias é coincidência. Este blog não tem vínculo com a Volks.