"O burro-de-miranda ou burro mirandês é uma subespécie asinina característica da região de Terra de Miranda, Portugal. Presente no entorno desde tempos remotos, essa varidade de burro adaptou-se às condições orográficas da região e ao solo pobre em nutrientes. Tendo gozado de grande popularidade no passado, hoje o animal corre risco de extinção. [...]
No passado, o burro-de-miranda situava-se no centro da sociedade mirandesa, tendo havido grandes feiras para o comércio desse animal—as chamadas "feiras-de-burros"."
(Fonte: Wikipedia)
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Por aqui, o burro ganhou nos últimos anos o status de animal nobre e domina o centro da sociedade, onde proliferam as mencionadas feiras.
Infelizmente, não corre o menor risco de extinção.
("...adaptou-se às condições orográficas da região e ao solo pobre em nutrientes.")
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Saiu meio burro, meio porco, meio cavalo...
Difícil pro desenhista encarar por muito tempo o animal.
“Antes de mais nada, os peixinhos deveriam evitar toda inclinação materialista, egoísta e marxista e avisar imediatamente os tubarões se acaso um deles revelar alguma dessas inclinações desprezíveis.
Se os tubarões fossem homens, certamente também fariam guerras entre si para conquistar gaiolas e peixinhos estrangeiros e obrigariam os seus próprios peixinhos a combater nessas guerras.
Os tubarões também ensinariam aos peixinhos que existe uma enorme diferença entre eles e os peixinhos dos outros tubarões. Anunciariam que, apesar de todos os peixinhos serem mudos, como todo o mundo sabe, o fato é que são calados em línguas diferentes, e por isso jamais se entenderiam.
Durante a guerra, cada peixinho que matasse alguns dos peixinhos inimigos, daqueles calados em outras línguas, seria condecorado com uma pequena medalha de algas marinhas e receberia o título de herói.”
O tempo, novamente segundo Faulkner, mas dessa vez segundo Bukowski:
"Faulkner adorava seu uísque
e com o uísque mais a
escrita
ele não tinha
tempo
para grande coisa além
disso.
ele não abria
a maioria de suas
cartas
só as levantava
contra a luz
e se não houvesse
dentro um
cheque
ele as jogava no
lixo."
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"É que nenhum homem vai para frente se a contabilidade dele não bate."
(William Faulkner - "O Som e a Fúria")
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"...contar tostões já curou mais feridas do que jesus..."
(William Faulkner - "O Som e a Fúria")
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"Não é quando você se dá conta de que nada pode ajudar você - nem religião, nem orgulho, nem nada - é quando você se dá conta de que não precisa de ajuda nenhuma."
(William Faulkner - "O Som e a Fúria")
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"...ela não via que o pai estava nos ensinando que todos os homens não passam de acumulações bonecos estofados com serragem varrida dos montes de lixo onde todos os bonecos anteriores eram jogados fora..."
(William Faulkner - "O Som e a Fúria")
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"No momento em que a gente compreende isso, a tragédia é uma coisa de segunda mão."
(William Faulkner - "O Som e a Fúria")
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" Você fica tão sozinho às vezes que até faz sentido"