“Like the legend of the Phoenix
All ends with beginnings”
...qual seria a vantagem disso?
“So let's raise the bar
And our cups to the stars”
Mas essa é só uma teoria. Com toda certeza existem várias. Como, por exemplo, a de que eles pressentiram uma nova e necessária onda ludista em que uma horda monumental de pessoas que perderam seus empregos para a pandemia e as “maravilhas” tecnológicas listadas no primeiro parágrafo desse texto se revoltariam novamente contra as máquinas, descendo o porrete nessa porcariada toda. Como robôs-espertos que são, preferiram apertar o botão da autodestruição, saída essa um pouco mais prática e digna, evitando se tornarem vítimas de todo esse derramamento de silício. Mas essa é uma hipótese que tem dois – ao menos - pontos fracos. O primeiro é que, para essa população se revoltar contra algo, seria necessário desgrudar todas essas carinhas apáticas das telas de seja lá quais tipos de dispositivos inventados ontem elas estejam acompanhando frenética e fake-newsmente. A segunda é que descer porrete em qualquer máquina atual seria bem mais difícil e frustrante do que na época do fictício e crossdesser Ned Ludd, já que hoje “tá tudo na nuvem”.
“We've come too far
To give up who we are”
Tenho outras teorias aqui, tão implausíveis quanto as anteriores, mas, antes que o texto fique ainda mais longo, acho que vou colocar minhas apostas logo na mais simples: que eles estão mais uma vez sacaneando e rindo às custas da mídia e dos fãs. Sinto que esse pode ter sido uma espécie de comportamento-padrão-meio-Andy-Kaufmaniano que eles demonstraram em algumas ocasiões desde 1993. Enquanto isso, o acesso aos discos aumenta disruptivamente nos streamings em geral (não que eles precisem disso, claro).
Mas, na eventualidade desse término ser real - o que também seria uma boa piada com a mídia e seguidores - vou só registrar mais uma bobagem aqui. Principalmente porque eu tenho muito apreço por esse disco de 2013 que rodou muito chão comigo e consequentemente me salvou. Na verdade, esse foi um ano extremamente rotativo pra mim e eles estavam ali no mp3 direto, muita paisagem passando na janela e um futuro bem incerto milhas a frente. E também me acompanharam nas pistas, claro, tanto nas de corrida quanto nas de dança (eh, robô por robô, eu também danço muito, mané!). Mas isso só quando minhas engrenagens enferrujadas e pouco avançadas, mecatronicamente falando, não me levavam a inevitáveis contusões e estiramentos - tanto dançando, quanto correndo.
Há umas semanas lembrei desse disco e que isso tinha sido há tanto tempo. Fiquei esperançoso, pensando que em breve eles deviam aparecer com algum material novo. E apareceram mesmo, com um suspeito, misterioso e evasivo adeus do tamanho de uma placa-mãe-gigantona. Do tipo: “Nem precisamos nos dar ao trabalho de dar uma satisfação pra ninguém, porque nunca demos!”
E não precisar dar satisfação pra
ninguém é libertador.
Aprecio demais essa capacidade nos robôs em geral.
Bom, enfim, acho que tá bom por hoje.
Então, na torcida pra que seja mais uma piada, deixo essa
musiquinha que (inesperado!) nem é do disco que mencionei acima, mas que é
também uma bela memória de acesso aleatório, que eu vinha escutando muito e rotativamente nesses últimos tempos.
Veridis Quo
Veri disQuo
Very Disco!
E teorias a parte, a questão que fica é: e agora, quo vadis, cacildis?
***
Ouvindo novamente, rolou até uma lágrima high-tech de alta fidelidade aqui.
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