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Brincando um pouco de Tarkovsky, o russo amigo do vento.
(Música de Henry Purcell, da ópera "The Indian Queen".)
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E eu fiquei me perguntando na época:
"- Como é que esse cara fez ventar bonito e nervoso assim?!"
Um ventilador?!
Um helicóptero?!
Cinco mil operários russos lado a lado peidando na mais perfeita sincronia?!
Pode ser, mas nem importa.
O vento é um exibicionista nato.
Com a câmera ligada, ele viria de qualquer jeito.
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E, claro, entender um pouco de vento é uma habilidade sempre muito útil e cada vez mais valorizada no mercado de trabalho.
É que o vento traz muita porcaria, mas é também ele, quase sempre, que leva embora.
Aos fieis semeadores de vento e colhedores de tempestade, guardiões incuráveis da nostalgia por trás do espelho.
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"—Then I'll huff, and I'll puff, and I'll blow your house in."
(Wolf)
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